Essa letra do nosso poeta nunca poderia ser tão atual. Enquanto as Forças Armadas invadiam o Complexo do Alemão o poeta se perdia nas baladas perdidas do Leblon.
Mas uma letra maravilhosa.
OMBROS DE DRUMOND
Dias de guerra vão
Dias de guerra vem
O sol nasce e o mar é lindo
Nessa terra de ninguém
Noites de morte negra
Noites de cortes e punhais
O ar se desmancha e brinda
Os olhos da mina na Prudente de Morais
Madrugada de fuzis e granadas
Soterrando o que a noite tem de bom
E uma pomba branca pousa pensativa
Sobre os ombros cinzas de Drumond
Perplexo eu caminho e quero
Seu beijo e nosso sexo é bom
O nexo que busco perco
Nas baladas tardias do Leblon
terça-feira, 17 de maio de 2011
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